Origem etimológica: grego kállos, beleza + eîdos, o que é visto, forma + -scópio.

Imagens simétricas que auto refletem (espelham) criando novas imagens e padrões. Representam o movimento constante de tudo e o movimento relativo da atenção a algo. Para mim representam bem o aspecto intrínseco a toda a arte intencional que é o namoro entre a consciência e a criação.

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Há sempre um momento inicial, de observação, uma alteração na percepção do tempo.

Será um abrandamento?

Na captura da beleza, abrando, observo, respiro. Com a minha atenção absorvo tudo o que é aquele momento, saúdo o seu movimento com a minha presença, até deixarmos de nos distinguir.

Aí vejo formas, movimentos, seres, histórias e mandalas de luz e cor.

Um processo simples e meditativo que nos convida a observar, interpretar e questionar o que vemos.

Fogo

Todas estas imagens resultam de vídeos e fotografias captados e editados por mim. Os conjuntos remetem a momentos e experiências que se agrupam em mim e por vezes também no tempo. A criação de espelhos pode durar horas de imersão na exploração da imagem e das suas mutações, sempre na descoberta daquilo que por alguma razão me cativa. O que aqui está é uma pequena parte dessa viagem.

Para colaborações: